domingo, 30 de dezembro de 2012

Saga: família, fantasia, tecnologia e viagens espaciais

2012 definitivamente foi um ano de paixões narrativas, até o seu finzinho. Depois de me tornar viciado em Bakuman e conseguir meu encadernado lindo de WE3 (minha HQ favorita), agora foi a vez de, no finalzinho desse ano, me esbarrar em Saga, uma HQ com somente o primeiro arco completo (com seis edições) até o momento, mas, definitivamente, um dos melhores primeiros arcos que já vi.


domingo, 23 de dezembro de 2012

Duas obras: silêncios em diferentes mídias

Quem me conhece sabe que estou em vias de feitura da monografia. O assunto: silêncio nos quadrinhos. Devido à curiosidade em estudar esse conceito (silêncio) em uma mídia (quadrinhos) que eu tanto curto, constatei a imensidão do silêncio. As leituras e as direções propostas pelo meu orientador (Ricardo Jorge, professor gente boa demais, paizão, que inclusive criou também recentemente um blog) me levaram a recentemente consumir duas histórias sensacionais, embebidas no meu tema de pesquisa.


O Artista é uma produção cinematográfica franco-belga, lançada em 2011 e vencedora de 5 Oscars. O Gosto do Cloro é uma história em quadrinhos experimentalista lançada pelo francês Bastien Vivés em 2008. Tive a oportunidade de ver/ler as duas obras em um mesmo dia. A oportunidade de se encantar duas vezes em menos de 24 horas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Summer Wars: tradição e cibercultura.

Assisti recentemente, após indicação do amigo Caio Túlio Costa, a um filme chamado Summer Wars. E, cara, que filme! Espero não discorrer apenas meus fascínios por esse longa-metragem de animação no decorrer desse texto, mas sim explicar alguns dos pontos que torna o longa metragem algo digno de ser assistido por quem curte animação, tecnologia, cibercultura e, intimamente, boas histórias.


domingo, 16 de dezembro de 2012

Somos adeptos da cultura da remixagem

Ultimamente, ao assistir alguns animes, eu me peguei pensando na capacidade japonesa de criar histórias. São tantos mangás, tantos animes, tantas histórias diferentes produzidas por inúmeros mangakas e estúdios. O mangá Bakuman, por exemplo, conta a história de uma dupla de mangakas querendo viver e construir uma historia de sucesso nas páginas da Shonen Jump, revista de maior sucesso do gênero voltada para o público jovem masculino no Japão.


No meio das desventuras da dupla de mangakas, dá para notar um pouco da loucura que é a vida dos editores da Shueisha, responsáveis pela curadoria de histórias da Jump. São MUITAS histórias desenvolvidas paralelamente, cerca de 20 por edição, isso em apenas um núcleo, que é o focado no público jovem masculino. Além desse, existem os mangás shoujo (para meninas), os mangás adultos, dentre centenas de outros públicos-alvo em dezenas de outras editoras. No Japão tem mangá até focado em donas de casa! Pretendo falar mais sobre Bakuman em breve, no momento vou me focar em uma das inúmeras coisas interessante na obra: essa "explosão criativa".