segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Mark Millar é um cara bem legal? | HQ Sem Roteiro Podcast

O Carnaval em Mulungu rendeu muita conversa boa, e é mais uma delas que trazemos para você nesse HQ Sem Roteiro Podcast. Conversamos sobre o polêmico Mark Millar. E aí? Ele é bom ou é ruim? Quais as melhores coisas que ele já produziu? Será que o safado só faz quadrinho pra virar filme?
Aperte o play e venha responder essas perguntas junto com a gente no HQ Sem Roteiro dessa semana.



MARK MILLAR É UM CARA BEM LEGAL

Outros temas abordados
- Warren Ellis, Grant Morrison, Mark Millar e um monte de britânico
- Sim, tem vacas mugindo no podcast
- A larica do Flash
- "Desculpa, gente do Ben10" e sobre ser público-alvo
- Donald Trump e Pink Floyd
- The Authority sem limites
- Amo/sou filmes do Edgar Wright
- O TRAILER DO ESQUADRÃO SUICIDA É INCRÍVEL!!11!1!ONZE
- Amo/sou quadrinhos do Talles Rodrigues

kick ass

Participaram desse bate-papo
- João "Biel" Fraga
- Denise Mota
- Thomaz Rocha
- Amanda Alboino
- Gabriel Oliveira
- Pedro "PJ" Brandão
- Lucas Moura

Playlist do programa
- The Little Ones - There's a Pot Brewin
- Dizzee Rascal vs Armand van Helden - Bonkers
- Rupert Holmes - Escape (The Piña Colada Song)
- Dire Straits - Money For Nothing
- MIKA vs. RedOne - Kick Ass (We Are Young)
- Ozma - Korobeiniki
- Nine Inch Nails - Everyday Is Exactly The Same
- Iggy Azalea - Heavy Crown
- Marco Polo And Torae - Danger
- Chlöe Howl - No Strings
- Hanni El Khatib - Nobody Move
- Lynyrd Skynyrd - Free Bird
- The Pretty Reckless - Make Me Wanna Die
- The Prodigy - Omen
- Ellie Goulding- Starry Eyed
- KC & The Sunshine Band - Give It Up
- St. Snot - When The Saints Go Marching In
- Take That - Get Ready For It
- Primal Scream - Can't Go Back
- Joan Jett - Bad Reputation
Civil-War-Mark-Millar


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Uma breve consideração: o movimento cíclico de Watchmen



Parte das obras de Alan Moore tem uma narrativa cíclica. O autor tem uma certa tendência a escrever fins que remetem ao começo de suas histórias. Ao falar isso, me lembro de Piada Mortal, da dupla Moore e Brian Bolland. No entanto, o foco dessa postagem é em dois momentos da HQ mais celebrada do autor britânico: Watchmen. Caso você não tenha lido essa belezura, é provável que tenha spoilers mais à frente, mas nada que vá doer tanto.

sábado, 23 de novembro de 2013

Os dois dias em que encontrei três quadrinistas

Acho graça de como às vezes sua vida passa dias e mais dias sem nenhum acontecimento relevante e, de repente, as oportunidades caem como a água sobre o corpo da protagonista de Flashdance. Recentemente, nesse mesmo blog, escrevi sobre as inúmeras novidades, cursos e encontros que tive para conversar sobre quadrinhos durante esse mês de novembro. E, entre os dias 22 e 23 de novembro de 2013, aconteceu outra enxurrada de coisas. Tive a oportunidade de conhecer pessoas cujo trabalho muito admiro.


Dahmer, Iturrusgarai, Karenina e Acserald na mesa redonda com os sobrenomes mais legais do mundo.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A HQ monstruosa de Gustavo Duarte

Monstros gigantes invadem a cidade, causando dor e destruição por onde quer que passem. Se tal situação acontecesse no Japão, provavelmente um homem vestido com uma roupa prateada e com o poder de se tornar gigante ia combater os monstros terríveis. Se fosse nos Estados Unidos, um grupo de super heróis ou mesmo um quinteto de jovens vestidos de cores berrantes e usando um robô gigantes se incumbiriam da missão. E no Brasil? E na cidade Santos, no litoral paulista? Ora teríamos o senhor Pinô, um corajoso dono de bar.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Novembro: mês de clímax

Novembro tá sendo um mês heavy metal. Muita coisa tá acontecendo, nunca imaginei que teriam dias após dias fazendo o que tanto gosto de fazer, falar sobre quadrinhos e sobre criação de histórias. E não quero que parem mais nunca! \o/

Foto: Anderson Damasceno

domingo, 17 de novembro de 2013

A simplicidade pictográfica e safadinha da Jontex

Outro dia, passando pelo supermercado, me surpreendi com uma gôndola e com a capacidade humana de colocar significado em tudo que conhece. Na mente de uma criança pura, seriam traços, mas na de um adulto, não. A atual identidade visual da famosa marca de camisinhas Jontex brinca com isso.

sábado, 16 de novembro de 2013

Psicose: análise de uma cena

Aparecendo aqui para tirar a poeira desse querido blog. Pretendo, sempre que possível, retornar a esse sítio com análises objetivas sobre cinema, HQs, storytelling, animações e demais coisas que curto. Hoje, venho falar de uma cena em específico de um filme. Um trecho do clássico de Alfred Hitchcock, Psicose.

Antes, confesso um pecado: nunca havia assistido um filme do chamado "rei do suspense". Psicose foi o primeiro filme de Hitchcock que assisti na vida e posso dizer que foi um começo com o pé direito. Venho falar um pouco das minhas impressões sobre uma cena em especial do longa-metragem de 1960. Dizem que o diabo se esconde nos detalhes, e creio que avistei o Tinhoso no momento do filme que analiso nesse post. A partir daqui, minha reflexão traz spoilers sobre a trama. Sintam-se avisados.








Na cena, os personagens Norman Bates (Anthony Perkins) e Marion Craine (Janet Leigh) conversam enquanto a jovem se alimenta. Ao redor de ambos, diferentes aves empalhadas olham cadavericamente para a dupla que dialoga. É uma cena longa, tensa, com frases fortes e ataques de opinião de ambos os lados, conversa que perpassa diferentes assuntos, desde a taxidermia aos traumas de Norman em relação à sua mãe superprotetora e muitas vezes violenta.

sábado, 14 de setembro de 2013

Sakamichi no Apollon: curtindo um bom jazz

O que faz um anime bom? A qualidade técnica? A história? O quanto ele mexe com você em particular? Se todas as respostas para as três últimas perguntas foram “sim”, talvez Samichi no Apollon seja um anime interessante para você colocar na sua watchlist. O anime de 12 episódios foca na relação dramática entre um grupo de amigos, formando, ao invés de um triângulo, um verdadeiro pentágono amoroso (tão evidente que, no próprio site do anime, os únicos personagens que figuram na aba Characters são os cinco). As cenas de ações são pontuais e só nos primeiros episódios, depois disso vem o que mais importa para a trama em si: a amizade, as paixões e o jazz.


Sim, o jazz. O ritmo é o que une os jovens Kaoru Nishimi, gentilmente apelidado de Riquinho durante o anime devido ao seu status econômico, e Sentarou Kawabuchi, jovem pobre e corpulento que se envolve em várias brigas. Os dois se conhecem após o tímido Kaoru se mudar para uma cidade afastada após seu pai e sua mãe o deixarem com sua tia. Na escola, ele conhece a jovem Ritsuko Mukae, chefe de classe, e Sentarou. No primeiro episódio, já fica evidente como a amizade entre os dois rapazes irá mudar os rumos de suas vidas. A qualidade da animação se mostra bem clara logo no primeiro episódio, durante um solo de bateria de Sentarou, o que mostra a influência do diretor de Cowboy Bebop na produção. É aí que o jazz começa.


My Favorite Things 

A história se passa na década de 60, na ilha de Kyushu, área do Japão em que diversas tropas americanas mantém contato, um local onde o jazz e o rock’n’roll são ouvidos. Por isso, ouvimos John Coltrane, Nina Simone, Art Bakley e outros nomes do jazz figuram na (maravilhosa) trilha sonora do anime. Aliás, cada episódio é o nome de uma música de jazz. Se possível dá uma pesquisada no Youtube pra ouvir cada uma, é uma delícia!

Se eu pudesse apontar uma falha de Sakamichi no Apollon são as suas músicas de abertura e de fechamento. Músicas que não empolgam tanto quanto os jazz que a dupla Kaoru e Sentarou fazem viver com piano e bateria. Entre as belas músicas tocadas, os personagens vão e vem em suas relações amorosas, mostrando as certezas e incertezas do amor na adolescência. Lembrando que o anime é de 2012 e é adaptação de um mangá que teve início em 2007, criado pelo mangaka Yuki Kodama. Não li o mangá, mas o anime é impecável, figurando entre um dos meus favoritos. Aliás, ultimamente tenho visto animes de drama muito interessantes, se possível, coloque na watchlist também Ano Hana. São 12 episódios que passam rápidos e te envolvem como uma boa música de jazz. Teste o teclado do seu piano, afine os pratos da sua bateria e deixe-se emocionar com Sakamichi no Apollon.


PS: Agradeço ao amigo Carlitos Pinheiro pela indicação!

domingo, 21 de julho de 2013

O melhor e o preferido

Recentemente, criei um álbum em meu perfil no Facebook no qual posto pôsteres dos filmes que assisto. Depois de entrar no Skoob, rede social onde você cadastra os livros que você já leu na vida, meio que sinto essa necessidade de categorizar e fazer a curadoria do conteúdo que absorvo. Isso se tornou um incentivo para ir atrás de mais conteúdo. No entanto, isso não vem ao caso.