terça-feira, 26 de novembro de 2013

Uma breve consideração: o movimento cíclico de Watchmen



Parte das obras de Alan Moore tem uma narrativa cíclica. O autor tem uma certa tendência a escrever fins que remetem ao começo de suas histórias. Ao falar isso, me lembro de Piada Mortal, da dupla Moore e Brian Bolland. No entanto, o foco dessa postagem é em dois momentos da HQ mais celebrada do autor britânico: Watchmen. Caso você não tenha lido essa belezura, é provável que tenha spoilers mais à frente, mas nada que vá doer tanto.

sábado, 23 de novembro de 2013

Os dois dias em que encontrei três quadrinistas

Acho graça de como às vezes sua vida passa dias e mais dias sem nenhum acontecimento relevante e, de repente, as oportunidades caem como a água sobre o corpo da protagonista de Flashdance. Recentemente, nesse mesmo blog, escrevi sobre as inúmeras novidades, cursos e encontros que tive para conversar sobre quadrinhos durante esse mês de novembro. E, entre os dias 22 e 23 de novembro de 2013, aconteceu outra enxurrada de coisas. Tive a oportunidade de conhecer pessoas cujo trabalho muito admiro.


Dahmer, Iturrusgarai, Karenina e Acserald na mesa redonda com os sobrenomes mais legais do mundo.


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A HQ monstruosa de Gustavo Duarte

Monstros gigantes invadem a cidade, causando dor e destruição por onde quer que passem. Se tal situação acontecesse no Japão, provavelmente um homem vestido com uma roupa prateada e com o poder de se tornar gigante ia combater os monstros terríveis. Se fosse nos Estados Unidos, um grupo de super heróis ou mesmo um quinteto de jovens vestidos de cores berrantes e usando um robô gigantes se incumbiriam da missão. E no Brasil? E na cidade Santos, no litoral paulista? Ora teríamos o senhor Pinô, um corajoso dono de bar.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Novembro: mês de clímax

Novembro tá sendo um mês heavy metal. Muita coisa tá acontecendo, nunca imaginei que teriam dias após dias fazendo o que tanto gosto de fazer, falar sobre quadrinhos e sobre criação de histórias. E não quero que parem mais nunca! \o/

Foto: Anderson Damasceno

domingo, 17 de novembro de 2013

A simplicidade pictográfica e safadinha da Jontex

Outro dia, passando pelo supermercado, me surpreendi com uma gôndola e com a capacidade humana de colocar significado em tudo que conhece. Na mente de uma criança pura, seriam traços, mas na de um adulto, não. A atual identidade visual da famosa marca de camisinhas Jontex brinca com isso.

sábado, 16 de novembro de 2013

Psicose: análise de uma cena

Aparecendo aqui para tirar a poeira desse querido blog. Pretendo, sempre que possível, retornar a esse sítio com análises objetivas sobre cinema, HQs, storytelling, animações e demais coisas que curto. Hoje, venho falar de uma cena em específico de um filme. Um trecho do clássico de Alfred Hitchcock, Psicose.

Antes, confesso um pecado: nunca havia assistido um filme do chamado "rei do suspense". Psicose foi o primeiro filme de Hitchcock que assisti na vida e posso dizer que foi um começo com o pé direito. Venho falar um pouco das minhas impressões sobre uma cena em especial do longa-metragem de 1960. Dizem que o diabo se esconde nos detalhes, e creio que avistei o Tinhoso no momento do filme que analiso nesse post. A partir daqui, minha reflexão traz spoilers sobre a trama. Sintam-se avisados.








Na cena, os personagens Norman Bates (Anthony Perkins) e Marion Craine (Janet Leigh) conversam enquanto a jovem se alimenta. Ao redor de ambos, diferentes aves empalhadas olham cadavericamente para a dupla que dialoga. É uma cena longa, tensa, com frases fortes e ataques de opinião de ambos os lados, conversa que perpassa diferentes assuntos, desde a taxidermia aos traumas de Norman em relação à sua mãe superprotetora e muitas vezes violenta.